O Arlekim

uma forma de troca de idéias

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" Eu prometo que vou lhe retribuir tudo o que você faz e representa na minha vida..."

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Autorizado para falar


Antes que seja tarde demais,
terei pouco tempo para rever,
o que nunca me importei
e começar de novo.
Outra mente no mesmo corpo...
um pouco mais louco,
na consciência indevida do provável...
embora saiba,
que não devo ir mais além do que meu limite,
sei que a vida me reserva algo inesperado,
só não sei se devo aguardar isso com esperanças,
ou com discordância...
só sei que domino a mim

não sei até quando


Walter Sete

Obrigado

Agradeço por mais esse ano que vem sendo realmente revelador para mim, e a todos que aqui buscam um pouco de informação e quem sabe, cultura, espero agradar a todos com minhas postagens e deixem comentários sempre que for oportuno....

Feliz Ano Novo a todos...

Walter Sete

domingo, dezembro 18, 2005

Play Dead (tradução)

Finjo de morto
Querida, pare de me confundir
Com seu pensamento positivo
Abraços esperançosos
Você não entende?
Eu tenho que passar por isto
Eu pertenço a este lugar (aqui) onde
Ninguém se preocupa e ninguém ama
Sem luz, sem ar onde viver
Um lugar chamado ódio
A cidade do medo
Eu me finjo de morto
Isso pára a dor
Eu me finjo de morto
E a dor pára
Às vezes é exatamente como dormir
Me encolhendo dentro das minhas torturas particulares
Eu me aninho dentro da dor
Abraço o sofrimento
Acaricio cada dolorido
Eu me finjo de morto
Isso pára a dor…

Björk

terça-feira, dezembro 13, 2005

Condicional

Condicional


Los Hermanos 4

Composição: Rodrigo Amarante

Quis nunca te perder
Tanto que demais
Via em tudo céu
Fiz de tudo cais
Dei-te pra ancorar
Doces deletérios
E quis ter os pés no chão
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá
É botão de flor
O sabor de fel
É de cortar
Eu sei é um doce te amar O amargo é querer-te pra mim
O que eu preciso é lembrar e ver
Antes de te ter e de ser teu, muito bem

Quis nunca te ganhar
Tanto que forjei
Asas nos teus pés
Ondas pra levar
Deixo desvendar
Todos os mistérios
Sei que tanto te soltei
Que você me quis
Em todo o lugar
Li em cada olhar
Quanta intenção
Eu vivia preso
Eu sei é um doce te amar O amargo é querer-te pra mim
O que eu preciso é lembrar e ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria o que eu fazia o que mais?
E alguma coisa a gente tem que amar
Mas o q não sei mais
Os dias que eu me vejo só são dias
Que eu me encontro mais e mesmo assim
Eu sei também existe alguém pra me libertar

Los Hermanos 4

domingo, dezembro 04, 2005

Relato de um prisioneiro de si

cada minuto que teima em passar
parece um dia inteiro no fundo do mar
o oxigênio teima em faltar
a luz ao longe parece não brilhar

os sonhos torturam a mente
quando acordo, a grade em frente
a saudade dá o tom
a cada nota da canção
que toca só na imaginação

o chão frio arrepia a alma
ao entardecer perco a calma
o vento não sopra neste mórbido calor
e isso só aumenta a dor

fecho os olhos e sinto um abraço
a lágrima que cai, eu nem disfarço
tenho uma platéia que assiste inanimada
os passos curtos não me levam à nada

leio o livro e crio minha estória
onde, ao fim, consigo a vitória
justifico a atitude
e sou perdoado por ter agido errado
voltando consciente de que perder a juventude
é se deixar levar por um instinto malvado